Qualidade do ar torna-se variável fundamental na automação predial de shopping centers em meio à Covid-19

Conforto térmico passa a não ser único foco diante da necessidade de controle de ambiente com alta rotatividade.
Os shopping centers, considerados seguros, práticos e acolhedores, foram afetados pela pandemia para além da necessidade de adequação a novos horários e protocolos de segurança. A automação predial dos estabelecimentos do gênero também teve de se modificar para atender às novas necessidades do momento. A principal mudança diz respeito ao sistema de climatização.
Se antes o conforto térmico era o principal objetivo, por meio da equalização de funcionamento dos equipamentos para assegurar uma temperatura estável entre 22 e 24 graus, hoje a qualidade do ar é a ordem do dia.


Nesse contexto, fatores como CO2 (Dióxido de carbono) e VOC (Composto Orgânico Volátil) aparecem atualmente como as principais necessidades de medição do sistema de automação dos centros de compra. "A aferição desses elementos, combinada a um sistema de ar-condicionado bem dimensionado, não só tem condições de medir essas variáveis, como também controlá-las, aumentando ou diminuindo a taxa de renovação de ar de acordo com os valores medidos pelos sensores", detalha Oliveira.
Além da climatização, a automação predial atua também no sistema de iluminação dos shopping centers, combinando o máximo de luz natural com a quantidade ideal de recursos artificiais para manter o ambiente agradavelmente claro.

Fundamental para o gerenciamento de empreendimentos complexos como os shopping centers, um sistema de automação operacional ajustado tem potencial para reduzir em até 30% o consumo de energia local.

O índice expressivo, que impacta na sustentabilidade dos centros de compras, é potencializado ainda por outras soluções da Johnson Controls focadas na economia de recursos. “Utilizamos também sensores de presença para ambientes com baixa rotatividade de pessoas, como banheiros, por exemplo, controle do ar-condicionado, evitando o uso excessivo de energia por meio de um dos maiores vilões do consumo em shoppings. Além disso, empregamos sensores de luminosidade para evitar a utilização de iluminação artificial desnecessariamente”, finaliza Oliveira.